Nome: A Rosa do Inverno
Autor: Patricia Cabot
Gênero: Romance Histórico
Editora: Essência (Planeta)
Número de Páginas: 412
Autor: Patricia Cabot
Gênero: Romance Histórico
Editora: Essência (Planeta)
Número de Páginas: 412
Meg Cabot é muito conhecida pela série “Diário da princesa”,
mas sob o pseudônimo de Patricia Cabot ela se torna uma das divas do romance
histórico.
Para quem não conhece o gênero, não há mistério nenhum. O
nome já diz bastante e junto com todo esse clima de século passado é comum
encontrar umas cenas de sexo que condizem com a história e são delicadas sem deixar de serem hot (mas nada de chicotes e
gravatas por aqui, babys).
A Rosa do Inverno conta a história de amor entre Lord Edward
– um aristocrata - e Pegeen MacDougal – uma jovem donzela liberal. Os dois são
concunhados* e se conhecem por causa do sobrinho Jeremy que foi deixado aos
cuidados de Pegeen depois que a irmã dela e o irmão de Edward morreram. Com o
intuito de desfazer os erros da família, Eddy encontra o sobrinho e a tia e o
tiram da miséria para viver no incrível solar Rawlings.
Vamos à parte que interessa: o romance. A atração entre os
dois é imediata e as diferenças não podiam ser maiores. Ela uma liberal, filha
de vigário*, sem papas na língua e que sabe muito mais do que é normal uma
mulher, principalmente uma tão jovem, saber. Ele um bad boy do século passado,
rico, bonito, conhecido como “o quebrador de corações” e por baixo disso tudo
isso é daqueles fofos que só estão fingindo ser durão – tem como não se
apaixonar?
Amo o jeito que eles se provocam – totalmente educados, mas
com aquele “quê” de piada internada feita pra cutucar e disfarçar o quanto eles
estão afim um do outro. Também acho legal, mesmo se mantendo nas diretrizes da
época, a Peggy ser uma personagem a frente do seu tempo. Forte e determinada,
criou o sobrinho sozinha e defende com unhas e dentes os direitos das mulheres.
O final (spoiler que todos já imaginavam) tem um detalhe mais do que fofo e,
sim, é feliz – desses que vai fazer você suspirar por um romance assim.
O romance é água com açúcar, mas tem suas reviravoltas e
intrigas. A leitura é leve e divertida, e se você estiver com o dia livre,
talvez de conta dele de uma vez só. Perfeito para começar no gênero e notar que
um livro pode ser hot sem ser 50 tons.
“Um rosto bonito não
implica necessariamente uma alma bonita” pág 98
“Por que quando um
homem afirma o que pensa, ele é impositivo, mas quando uma mulher faz a mesma
coisa, ela é vista como obstinada?” pág 192/193
*concunhado(a) é um parente por afinidade, geralmente marido/esposa
ou alguém da família do cunhado(a).
*vigário = pastor da igreja anglicana
Algum de vocês já leu? O que acharam do livro? :)
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