Resenha: Mais Forte Que o Sol


Nome: Mais Forte que o Sol
Autor:  Julia Quinn
Gênero:  Romance de época
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 288

Não é novidade pra ninguém que eu sou simplesmente APAIXONADA pela Quinn. Quando ouvi que a arqueiro iria lançar mais alguns livros dela fiquei eufórica, mas – como a vida não é um morango – só ouvi coisas não tão positivas sobre o primeiro livro dessa duologia e como só tinha dinheiro pra um livro, resolvi conhecer a irmã Lyndon que foi mais amada.

Se eu tivesse que definir essa história em uma única palavra seria “clichê”. Mas um clichê daqueles que a gente adora (até porque clichês existem por não conseguirmos deixar de amá-los) com uma temperada a mais pelas mãos da rainha dos romances de época. Em “Mais forte que o sol” somos apresentados a um casamento por conveniência que não poderia ter começado de um jeito mais inusitado.


Charles Wyncombe, Conde de Billington e um notório libertino herdou o título, as terras e a fortuna do seu pai; mas o que ele não esperava é que essa fortuna viria com uma condição: Charles deveria estar casado antes de completar 30 anos ou toda a fortuna passaria para o seu odioso primo - e só restam duas semanas antes do prazo acabar.
Charles já tinha perdido todas as suas esperanças de achar uma noiva com a qual ele pudesse conviver amigavelmente pelo resto da vida (e que fosse atraente o suficiente) até que, após uma noite de bebedeira, ele – literalmente - cai aos pés de Ellie.

Ellie, por sua vez, já tinha perdido as esperanças de se casar. Tinha começado um fundo de investimento com o dinheiro que juntou durante toda a vida e poderia seguir perfeitamente bem sendo uma solteirona vivendo com seu pai – se não fosse pela sua nova e odiosa madrasta que fazia questão vê-la casada com qualquer um só para se livrar dela. Até que a solução aparece na sua vida como enviada dos céus – ou do galho de uma árvore.

O interessante aqui não é ter que esperar tanto pelo casamento ou ver o cortejo e tudo isso. O que atrai na história é ver os personagens dando o melhor de si para fazer dar certo e superar os obstáculos (e são MUITOS viu) mesmo que o casamento não tenha acontecido pelos motivos normais. É fofo de acompanhar os momentos em que eles começam a questionar o que sentem: “é amor, amizade, desejo ou quem sabe loucura?”. E é engraçado ler o choque de alguém quando nota que se apaixonou pela própria esposa/marido.

Uma mocinha hiper prática e racional e ao mesmo tempo fofa e carinhosa junto com um libertino com coração mais derretido que manteiga no sol do RJ fazem do clichê ter um quê a mais. E os personagens secundários são ótimos também (sintam todo meu amor pela pequena Judith nesse momento).

Achei o final muito corrido e com um draminha meio desnecessário, mas ainda assim é um romance leve, fofo e divertido, com a historia super fluida daquelas que você lê e não vê o tempo passar até que chega ao final. Perfeita para quem (como eu) se encontra um pouquinho sem tempo para dramas muito pesado, mas não quer desistir de ler.


Eu só queria um epílogo um pouco maior e mais demorado que virasse um novo livro pra eu descobrir como as coisas ficaram. Fiquei feliz de ter escolhido a Ellie para conhecer e apreciar, mais uma vez, a maestria da Julia Quinn. 


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